sábado, 25 de junho de 2011

Turismo, uma nova forma de investimento!


A partir do momento em que se destaca uma cidade ou um lugar como pólo turístico é necessário que se estude a sua história. Assim, o turismo pode ser uma ferramenta para o resgate histórico e cultural da destinação, e não ser apenas uma atividade econômica, utilizada para gerar renda ou alguma forma de lazer para a população.

Os atrativos turísticos, por sua vez, também criam possibilidades para a revitalização da identidade cultural, a preservação de patrimônios, bens culturais, tradições e costumes da população local estimulando assim a participação da comunidade no desenvolvimento da atividade turística e conseqüentemente da sociedade.
A atividade turística pode constituir um investimento inicial gerador do processo ramificador da economia local, e por extensão, regional. É com esta idéia que, investir no Turismo pode ser uma alternativa positiva para os municípios que buscam saída para complementar sua economia e fazer com que haja um maior desenvolvimento da cidade. O impacto resultante deste tipo de produção é menos imediato do que a indústria tradicional, por exemplo. Tem, entretanto, a vantagem de consolidar uma estrutura econômica sólida, se for mantida viável, através da preservação do que for implantado. A longo prazo, os benefícios trazidos pelo Turismo na cidade serão muitos, tanto sociais como econômicos. A participação da comunidade durante o processo direta ou indiretamente, cuidando da limpeza de sua rua, da fachada da casa, arborização, colaborará para que estes benefícios sejam ainda maiores.
   Fonte:http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-br&tab=wi
 O Novo Porto Castro Alves com um belo ponto turístico. Após a recuperação dos 11 quilômetros da BA-491 em 2010, que ligam o município de Santo Estevão ao lago da Barragm de Pedra do Cavalo e com a reforma do principal ponto turístico da cidade, o Porto Castro Alves, à beira do Rio Paraguaçu encontrando-se uma área de lazer, composta por quiosque e um mirante. Os visitantes além de apreciarem uma bela paisagem podem se deliciar com um prato que é especiaria local, o peixe que é pescado no próprio rio.

Referências

BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo, SP. T.A. Editor, 1979.


http://www.revistaturismo.com.br/artigos/fatorcrescimento.html



CONTINUAÇÃO...

A empresa Jatobá apresentou um novo projeto a comunidade implantando a agricultura familiar através da economia solidária, que permanecem até o momento, principalmente a produção do quiabo, hoje mais atualizados com os métodos de arado, irrigação dos produtos agrícolas, e as gaiolas que eram utilizadas para pesca hoje foi substituída pelo modo da pesca com iscas, sendo que as gaiolas agora servem para a criação de coelhos. Hoje a pesca e agricultura continuam a fazer parte da ajuda de custo dessa comunidade, vendendo seus produtos no centro da cidade de Santo Estevão e em outros municípios vizinhos.


Fonte: arquivo pessoal (criação de animais)
Fonte: arquivo pessoal (plantação de quiabo, genuino da região)  

 Apesar da diminuição de mariscos, causada pela alteração do anterior equilíbrio entre as proporções de àgua doce e salgada, o desequilíbrio ecológico com consequente redução da fauna dos manguezais, que se deveu a operação da Barragem da Pedra do Cavalo, com o objetivo de responder pelo abastecimento de água em todo Recôncovo, Feira de Santana e a Grande Salvador. Garantindo a proteção das cidades de Cachoeira e São Félix para "cheias" de até 30 anos de recorrência, foram efetivamente utilizados até 2005, quando a geração de energia elétrica passou a ocorrer.
À margens do rio Paraguaçu, existe uma rota de transporte de pessoas e veículos, onde uma balsa faz a travessia para Cabaceiras do Paraguaçu, tendo-se uma visão espetacular do Rio Paraguaçu.
O Rio Paraguaçu também serve para abastecimento dos chamados "carros pipas", que transportam a água do rio para outros locais, para ser utilizado na irrigação e forenecimento de água para animais.
Fonte: arquivo pessoal (travessia de veiculos e pessoas através da balsa).
Fonte: arquivo pessoal (abastecimento de água através de caminhões de reservatórios).
 
E a História se faz a beira do Rio...
fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=


 Segundo historiadores, em 1504 os franceses já traficavam pelo rio Paraguaçu com os nativos. Porém a sua descoberta é atribuída a Crstovão Jacques, comandante da primeira expedição guarda-costas que chegou ao Brasil em 1526para combeter os franceses ao contrabando do pau-brasil no nosso litoral. Já foi a principal via de transporte e comunicação de toda a região. E é no maior rio genuinamente baiano, Paraguaçu, que se encontra uma história de um povo.


                        Fonte: http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-br&tab=wi (Barragem Pedra do Cavalo).

 Na década de 80, foi construída na cabeceira do Rio Paraguaçu a Barragem Pedra do Cavalo, promovendo mudanças no regime hidrológico e afetando a região estuariana. A àgua da barragem tem usos múltiplos, sendo a parcela mais significativa destinada para abastecimento humano, juntamente com o controle da "cheia".
Antes da construção da barragem, os moradores viviam no sítio Antigo Porto Castro Alves, sobrevivendo da agricultura de subsistência, além da caça (teiús, preás, e outros pequenos animais) com o auxilio de um cachorro para apanhar os animais, realizavam também a pesca (camarões, tucunarés,piaus,robalos, tainhas e etc.) Durante o período da pesca e da caça as pessoas se alimentavam de frutas nativas da região.


O rio Paraguaçu já proporcionou e proporciona inumeras atividades econômicas, uma delas foi a cooperativa de produção de camarão e peixes, esta era bastante satisfatória, em média tinham duzentas gaiolas para o criatório. A associação não prosseguiu devido a assaltos no local que causaram prejuízos, fotos do antigo predio da cooperativa:
Fonte: arquivo pessoal (forno que defumava o camarão na cooperativa).

Fonte: arquivo pessoal (antiga sede da cooperativa, onde preparava-se os pescados, para depois se comercializar).